29 de dezembro de 2015

Amanhã será outro dia.


Não percas a tua fé entre as sombras do mundo. Ainda que os teus pés estejam sangrando, segue para a frente, erguendo-a por luz celeste, acima de ti mesmo. Crê e trabalha.

Esforça-te no bem e espera com paciência. Tudo passa e tudo se renova na terra, mas o que vem do céu permanecerá.

De todos os infelizes os mais desditosos são os que perderam a confiança em Deus e em si mesmo, porque o maior infortúnio é sofrer a privação da fé e prosseguir vivendo.

Eleva, pois, o teu olhar e caminha. Luta e serve. Aprende e adianta-te. Brilha a alvorada além da noite.

Hoje, é possível que a tempestade te amarfanhe o coração e te atormente o ideal, aguilhoando-te com a aflição ou ameaçando-te com a morte... Não te esqueças, porém, de que amanhã será outro dia. 

(Meimei - Espírito/Chico Xavier)


12 de novembro de 2015

O que é viagem astral

O que é Viagem Astral?
É a capacidade parpsíquica que todas as pessoas têm de projetar temporariamente a sua consciência espiritual para fora do corpo físico. Essa capacidade vem sendo chamada, ao logo dos milênios, de acordo com as diversas doutrinas que trabalham a espiritualidade por nomes diferentes.
Então, temos viagem astral, que é o mais popular, enquanto que experiência fora do corpo ou projeção da consciência são nomes mais técnicos. No espiritismo é comumente chamada de desdobramento espiritual, emancipação da alma ou desprendimento espiritual.
Independente do nome que usarmos, é uma capacidade humana, latente em nós, pois somos espíritos, e ocupamos um corpo físico aqui na Terra por um certo tempo. Portanto, à noite, quando dormimos, o corpo relaxa, nosso metabolismo fica mais tranqüilo, e os laços energéticos que prendem o perispírito ao corpo se afrouxam e o corpo espiritual (perispírito) é temporariamente projetado pára fora do corpo físico. É essa projeção que leva o nome de viagem astral.
Isso ocorre com todos, independente da religião do indivíduo. Ela ocorre devido ao potencial humano. Até mesmo alguns mamíferos mais avançados, como gato, cachorro, cavalo ou vaca, têm desprendimento para fora do corpo enquanto dormem.
Como diferenciarmos um sonho de uma projeção: Quando estamos sonhando, qual é o espaço onde as imagens do sonho se apresentam? Em nossa tela mental interna. Então a característica das imagens do sonho, também chamadas de imagens oníricas, é que elas são de extrema plasticidade. Por exemplo, quando você está sonhando, as imagens não param. São extremamente “plásticas”, mudam em segundos, são vivazes. Nossa noção de tempo também desaparece.
Às vezes você está tendo um sonho onde se passou uma tarde inteira, mas quando você acorda, percebe que cochilou por quinze minutos. Portanto, como o sonho é um estado alterado de consciência, nossa noção de tempo e espaço se altera também.
Quando a pessoa está projetada fora do corpo, de forma consciente, tem o mesmo grau de lucidez de quando está em seu estado de vigília, acordada. Portanto, para diferenciarmos um sonho de uma projeção, basta usarmos os parâmetros que usamos no momento de vigília. Por exemplo, eu penso, raciocino, tenho noção de tempo e espaço, etc.
O corpo espiritual não é afetado pela gravidade, pois é um corpo energético mais sutil, que atravessa objetos sólidos. Então, a pessoa, normalmente, se vê flutuando no ar sobre o corpo físico sem ter noção do que está acontecendo. Neste momento, ela se questiona se está sonhando, mas sua lucidez, o grau de questionamento é igual ao da vigília. Existe uma coerência.

Wagner Borges


4 de novembro de 2015

As aparições de espíritos



As aparições propriamente ditas ocorrem no estado de vigília, no pleno gozo e completa liberdade das faculdades da pessoa. Apresentam-se geralmente com uma forma vaporosa e diáfana, algumas vezes vaga e indecisa. Quase sempre, a princípio, é um clarão esbranquiçado, cujos contornos vão se desenhando aos poucos. De outras vezes as formas são claramente acentuadas, distinguindo-se os menores traços do rosto, a ponto de se poder descrevê-las com precisão. As maneiras, o aspecto, são semelhantes aos do Espírito quando encarnado.
Podendo tomar toda as aparências, o Espírito se apresenta com aquela que melhor o possa identificar, se for esse o seu desejo. Assim, embora não tenha, como Espírito, nenhum defeito corporal, ele se mostra estropiado, coxo, corcunda, ferido, com cicatrizes, se isso for necessário para identificá-lo.
Há os que muitas vezes se apresentam com símbolos da sua elevação, como uma auréola ou asas, pelo que são considerados anjos. Outros carregam instrumentos que lembram suas atividades terrenas: assim um guerreiro poderá aparecer com uma armadura, um sábio com seus livros, um assassino com seu punhal, e assim por diante. Os Espíritos superiores apresentam uma figura bela, nobre e serena. Os mais inferiores têm algo de feroz e bestial, e algumas vezes ainda trazem os vestígios dos crimes que cometeram ou dos suplícios que sofreram. O problema das vestes e dos objetos acessórios é talvez o mais intrigante.
Dissemos que a aparição tem algo de vaporoso. Em alguns casos poderíamos compará-la à imagem refletida num espelho sem aço, que apesar de nítida deixa ver através dela os objetos detrás. É geralmente assim que os médiuns videntes a distinguem. Eles as vêem ir e vir, entrar num apartamento ou sair, circular por entre a multidão com ares de quem participa, ao menos os Espíritos vulgares, de tudo o que se faz ao seu redor, de se interessarem por tudo e ouvirem o que diz. Muitas vezes se aproximam duma pessoa para lhe assoprar idéias, influenciá-la, quando são Espíritos bons, zombar dela, quando são maus, mostrando-se tristes ou contentes com o que obtiverem. São, em uma palavra, a contraparte do mundo corporal.
O Espírito que deseja ou pode aparecer reveste algumas vezes uma forma ainda mais nítida, com todas as aparências de um corpo sólido, a ponto de dar uma ilusão perfeita e fazer crer que se trata de um ser corpóreo. Em alguns casos, e dentro de certas circunstâncias, a tangibilidade pode tornar-se real, o que quer dizer que podemos tocar, palpar, sentir a resistência e o calor de um corpo vivo, o que não impede a aparição de se esvaecer com a rapidez de um relâmpago. Nesses casos, já não é só pelos olhos que se verifica a presença, mas também pelo tato. Se pudéssemos atribuir à ilusão ou a uma espécie de fascinação a ocorrência de uma aparição simplesmente visual, a dúvida já não é mais possível quando a podemos pegar, e quando ela mesma nos seguras e abraça. As aparições tangíveis são as mais raras.

FONTE: Blog Espírita Celeiro de Luz

29 de outubro de 2015

Uma intrigante conversão ao Espiritismo


É surpreendente a forma como ocorreu a conversão do escritor Coelho Neto ao Espiritismo. Ele próprio relata os fatos que extinguiram a sua descrença em entrevista publicada pelo "Jornal do Brasil", de sete de julho de 1923 que ora transcrevemos:
" Combati, com todas as minhas forças, o que sempre considerei a mais ridícula das superstições. Essa doutrina, hoje triunfante em todo o mundo, não teve, entre nós, adversário mais intransigente, mais cruel do que eu.
Em casa, onde a propaganda, habilmente insinuada, conseguira fazer prosélitos, todos temiam-me, apesar da minha conhecida tolerância em matéria de fé, porque eu não deixava passar um só dos livros de preparação e opunha-me, com energia, às tais sessões reveladoras. Mas que queres?
Não tiveram os cristãos inimigo mais acirrado do que Saulo até o momento em que, na estrada de Damasco, por onde ia para a sua campanha de perseguição, o céu abriu-se em luz e uma voz do Alto o chamou à fé. E de inimigo que era não se tornou, o tapeceiro de Tarso, o mais fervoroso e abnegado apóstolo do Cristianismo, saindo a pregar a Palavra suave ao gentio pagão? Pois, meu caro, a minha estrada de Damasco foi o meu escritório e, se nele não irradiou a luz celestial, que deslumbrou S. Paulo, soou uma voz do Além, voz amada, cujo eco não morre em meu coração.
Sabes que, depois da morte da pequenina Ester, que era o nosso enlevo, a vida tornou-se sombria. A casa, dantes alegre com o riso cristalino da criança, mudou-se em jazigo melancólico de saudade. Passei a viver entre sombras lamentosas.
Minha mulher, para quem a netinha era tudo, não fazia outra coisa senão evocá-la, reunindo lembranças: roupas que ela vestira, brinquedos que a acompanharam até a última hora, entre os quais a boneca, que foi com ela para a cova, porque a pobrezinha não a deixou até expirar.
Júlia... coitada! Nem sei como resistiu a tão fundos desgostos; seis meses depois do marido, a filha. Pensei perdê-la. Todas as manhãs lá ia ela, para o cemitério, cobrir o pequenino túmulo de flores, e lá ficava, horas e horas, conversando com a terra, com o mesmo carinho com que conversava com a filha. Ia depois ao túmulo do marido e assim vivia entre mortos, alheia ao mais, indiferente a tudo.

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29 de maio de 2015

A visão espírita das almas gêmea



Encontrar um grande amor e ser feliz para sempre é o sonho de muitas pessoas. Muitos passam a vida idealizando sua cara metade; outros, quando se apaixonam, logo acreditam ter encontrado a pessoa ideal, até o momento em que surgem os problemas e as decepções.
Como consequência, a desilusão parece desmoronar o castelo construído, como esculturas na areia. Mas a grande dúvida permanece: nossa alma gêmea realmente existe, ou será apenas um sonho, fruto da imaginação dos mais românticos?
A crença na alma gêmea vem desde a antiguidade. Uma lenda conta que, Deus, no processo de criação do mundo, uniu homens e mulheres em um só corpo (a Bíblia diz que a mulher foi criada a partir da costela de Adão), mas após a queda do Paraíso os seres humanos teriam se distanciado do Criador. Assim, a união foi interrompida, dando origem ao sexo oposto. Desde então, homem e mulher passaram a buscar sua outra metade para se sentirem plenos novamente.
A explicação bíblica é mitológica e está carregada de informações profundas, que se não forem corretamente interpretadas podem dar a ideia de algo fantasioso.
Na psicologia junguiana, que leva em conta a linguagem simbólica, o termo alma gêmea simboliza o arquétipo da afetividade. Alguns psicólogos explicam que, com o tempo, os conceitos evoluíram e o príncipe encantado que chegaria montado em um cavalo branco foi substituído por uma pessoa que se identifique com os ideais do outro, a chamada cara metade ou o companheiro ideal.
Já a ficção alimenta a fantasia das pessoas e, muitas vezes, foge da realidade. Portanto, precisamos ficar atentos para a mensagem que está sendo passada ao público sobre certos conceitos.
O Espiritismo esclarece que não existem dois espíritos criados um exclusivamente para o outro, mas que podem ter em comum os mesmos interesses e afinidades. O espírito imortal poderá encontrar em sua trajetória evolutiva muitos espíritos afins. Essa busca pelo grande amor significa a aspiração da alma pela felicidade completa.
A pergunta 386 de O Livro dos Espíritos explica que duas pessoas que se conheceram e se estimaram em vidas anteriores não se reconhecem, como muitos acreditam; apenas se sentem atraídos um para o outro. Isso acontece porque as recordações das existências passadas trariam grandes inconvenientes; mas é claro que existem raras exceções.
Essas questões nos levam a uma reflexão: como aprender a conviver e aceitar as diferenças, mesmo quando há uma grande afinidade entre os espíritos afins, afinal, cada qual trilha um caminho na jornada evolutiva.

Escrito por Victor Rebelo 


8 de maio de 2015

Reencarnação


"Antes de nascer, a criança já viveu e a morte não é o fim, A vida é um evento que passa como o dia solar que renasce". (de um papiro egípcio de 5000 anos)

Reencarnação é o retorno sucessivo de um mesmo Espírito à vida em diferentes corpos. Reencarnar é uma lei tão natural quanto nascer, viver ou morrer.

"Se é assim - poderão perguntar - por que, então, a ciência a desconhece?" O motivo é simples: como tudo o que é humano, o conhecimento científico também é progressivo. A verdade das academias é sempre provisória. Qualquer colegial de hoje considera normais inúmeros fatos que ontem eram totalmente ignorados pelos cientistas: o movimento da Terra, as partículas menores que o átomo, a composição química da água, etc. Diariamente a ciência revê suas teses da véspera. Mas o conhecimento humano só avança através de pesquisa e, em geral, os que negam a teoria da reencarnação jamais a estudaram seriamente. Entretanto, alguns cientistas de renome que a pesquisaram concluíram tratar-se de fato inegável: Thomas Edson (inventor da lâmpada elétrica), William Crookes (famoso físico e químico falecido em 1919), Charles Richet (Prêmio Nobel de Medicina de 1913), e tantos outros.
Atualmente, muitas universidades já possuem grupos de pesquisa sobre este importante tema. Certamente chegará o dia em que a reencarnação também constará daquela lista progressiva de assuntos "corriqueiros".
"De onde se origina a certeza dos Espíritas sobre esta questão? Em que se baseiam para a afirmarem com tanta convicção?"
Estas são perguntas freqüentes e cabíveis. Merecem resposta.
Cumpre esclarecer, que a reencarnação não foi inventada pelos Espíritas: é uma das idéias mais antigas da Humanidade. Um papiro egípcio de 3000 A.C. já a menciona. Outro, mais recente, denominado "Papiro Anana" (1320 A.C.), diz: "O homem retorna à vida varias vezes, mas não se recorda de suas pretéritas existências, exceto algumas vezes em sonho. No fim, todas essas vidas ser-lhe-ão reveladas."
Na Grécia clássica, Pitágoras (580 a 496 A.C.); já divulgava o reencarnacionismo. No diálogo Phedon, Platão cita Sócrates (469 a 399 A.C):
"É. certo que há um retorno à vida, que os vivos nascem dos mortos". Esta mesma certeza consta da maioria das religiões antigas, como o Hinduísmo, Budhismo, Druidismo, etc. "Mas estas são religiões primitivas, não merecem crédito!" - dirão alguns.
A reencarnação está também na Bíblia. Jeremias (1:4-5): "Foi-me dirigida a palavra do Senhor nestes termos: Antes que eu te formasse no ventre de tua mãe, te conheci; e, antes que tu saísses do seu seio, te santifiquei e te estabeleci profeta entre as nações." Ou, no Novo Testamento: "Digo-vos, porém, que Elias já veio e não o reconheceram." (...) "Então os discípulos compreenderam que (Cristo) lhes tinha falado de João Batista." (Mateus, XVII, 12-13). E ainda: "Não pode ver o Reino de Deus, senão aquele que nascer de novo." (Jesus, em João, III, 3).
A convicção dos Espíritas, entretanto, decorre de outras razões: Se entendemos que não existe acaso - pois todo efeito possui uma causa - e se cremos que Deus é Justo, somente a reencarnação explicará as diferenças econômicas, sociais, físicas e morais entre os homens. Somente ela é compatível com o conceito de evolução, também evidente em toda a natureza. É ela que confere sentido à existência humana. E, também, a única explicação racional para o "deja vu", esta sensação comum de já conhecermos pessoas ou lugares que nunca vimos. Além disso, a reencarnação é confirmada universalmente por todos os Espíritos Superiores, assim chamados pela coerência e pela elevação moral e intelectual que demonstram no conjunto de suas mensagens mediúnicas.
Por outro lado, a hipótese de que tenhamos uma única vida é inteiramente incompatível com a admirável perfeição existente em todo o universo conhecido. A idéia de que, após a morte do corpo, nossas individualidades se percam em um "grande nada" é, esta sim, insustentável, pois a própria ciência já descobriu que "nada se cria, nada se perde, tudo se transforma". Assim, se temos tantas evidências à favor da reencarnação, o que nos oferecem contra a mesma? Apenas a simples opinião dos materialistas e de algumas igrejas. Quais os seus argumentos? Ainda não os apresentaram.

Revista Espírita Allan Kardec, nº 37.


24 de março de 2015

“Data limite segundo Chico Xavier”,


Especialistas em ufologia afirmam que após a explosão das bombas de Hiroshima e Nagasaki, se verificou um aumento considerável no número de avistamentos de OVNI’S (Objetos Voadores Não Identificados) em todo o mundo. 
Pouco mais de duas décadas depois, o médium brasileiro Chico Xavier confidenciava aos companheiros mais próximos que, por ocasião da chegada do homem à lua em 20 de julho de 1969, acontecera uma reunião com as potências celestes de nosso sistema solar para verificar o avanço da sociedade terrena. Decidiram pois, conceder a humanidade um prazo de 50 anos para que evoluísse moralmente e convivesse em paz, sem provocar uma terceira guerra mundial. 
Se assim convivesse até a Data Limite, a humanidade estaria, a partir de então, pronta para entrar numa nova era de sua existência, e feitos magníficos seriam verificados por toda a parte, inclusive os nossos irmãos de outros planetas estariam autorizados expressamente à se apresentarem pública e oficialmente para os habitantes da terra. 
Dentre os entrevistados do projeto estão o médium e orador espírita Divaldo Franco (considerado um dos maiores da atualidade), o escritor Geraldo Lemos Neto (a quem Chico confidenciou os fatos da Data Limite), o jornalista Saulo Gomes (que comandou o programa Pinga-Fogo na década de 60), o ufólogo brasileiro Ademar Gevaerd (O mais conhecido do Brasil), os generais Alberto Mendes Cardoso (Ex Chefe do Estado Maior do Exército Brasileiro e Ex Ministro da Casa Militar) e Paulo Roberto Y. M. Uchoa (filho do Pesquisador e também general Moacyr Uchoa) além do ex-ministro de defesa do Canadá, Paul Hellyer. 
Para assistir, acesse: www.casadosespiritos.com.br/blog


9 de março de 2015

Aparição de espíritos


As aparições propriamente ditas ocorrem no estado de vigília, no pleno gozo e completa liberdade das faculdades da pessoa. Apresentam-se geralmente com uma forma vaporosa e diáfana, algumas vezes vaga e indecisa. Quase sempre, a princípio, é um clarão esbranquiçado, cujos contornos vão se desenhando aos poucos. De outras vezes as formas são claramente acentuadas, distinguindo-se os menores traços do rosto, a ponto de se poder descrevê-las com precisão. As maneiras, o aspecto, são semelhantes aos do Espírito quando encarnado.
Podendo tomar toda as aparências, o Espírito se apresenta com aquela que melhor o possa identificar, se for esse o seu desejo. Assim, embora não tenha, como Espírito, nenhum defeito corporal, ele se mostra estropiado, coxo, corcunda, ferido, com cicatrizes, se isso for necessário para identificá-lo.
Há os que muitas vezes se apresentam com símbolos da sua elevação, como uma auréola ou asas, pelo que são considerados anjos. Outros carregam instrumentos que lembram suas atividades terrenas: assim um guerreiro poderá aparecer com uma armadura, um sábio com seus livros, um assassino com seu punhal, e assim por diante. Os Espíritos superiores apresentam uma figura bela, nobre e serena. Os mais inferiores têm algo de feroz e bestial, e algumas vezes ainda trazem os vestígios dos crimes que cometeram ou dos suplícios que sofreram. O problema das vestes e dos objetos acessórios é talvez o mais intrigante.
Dissemos que a aparição tem algo de vaporoso. Em alguns casos poderíamos compará-la à imagem refletida num espelho sem aço, que apesar de nítida deixa ver através dela os objetos detrás. É geralmente assim que os médiuns videntes a distinguem. Eles as vêem ir e vir, entrar num apartamento ou sair, circular por entre a multidão com ares de quem participa, ao menos os Espíritos vulgares, de tudo o que se faz ao seu redor, de se interessarem por tudo e ouvirem o que diz. Muitas vezes se aproximam duma pessoa para lhe assoprar idéias, influenciá-la, quando são Espíritos bons, zombar dela, quando são maus, mostrando-se tristes ou contentes com o que obtiverem. São, em uma palavra, a contraparte do mundo corporal
O Espírito que deseja ou pode aparecer reveste algumas vezes uma forma ainda mais nítida, com todas as aparências de um corpo sólido, a ponto de dar uma ilusão perfeita e fazer crer que se trata de um ser corpóreo. Em alguns casos, e dentro de certas circunstâncias, a tangibilidade pode tornar-se real, o que quer dizer que podemos tocar, palpar, sentir a resistência e o calor de um corpo vivo, o que não impede a aparição de se esvaecer com a rapidez de um relâmpago. Nesses casos, já não é só pelos olhos que se verifica a presença, mas também pelo tato. Se pudéssemos atribuir à ilusão ou a uma espécie de fascinação a ocorrência de uma aparição simplesmente visual, a dúvida já não é mais possível quando a podemos pegar, e quando ela mesma nos seguras e abraça. As aparições tangíveis são as mais raras.

FONTE: Blog Espírita Celeiro de Luz


27 de janeiro de 2015

Reflexões sobre vidas passadas

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Reencarnar é o regresso contínuo de um mesmo Espírito à vida em diversos corpos. Reassumir a forma material é uma lei tão natural quanto nascer, viver ou desencarnar. Mas, se é tão evidente o fenômeno por que, então, a maioria dos cientistas o desconhece?” O motivo é simples: a ciência ainda está sob o jugo do materialismo e não consegue explicar tudo. O conhecimento científico é limitado, inobstante seja progressivo. As verdades aceitas pelas academias são consecutivamente efêmeras e provisórias. Nem precisa ser um cientista hoje para considerar normais os numerosos fenômenos que há menos de 6 séculos eram totalmente ignorados pelos cientistas: o movimento da Terra, as partículas subatômicas, a composição química da água, etc.
Diariamente o cientista revê suas teses da véspera. Contudo, o conhecimento humano só avança através de pesquisa e, efetivamente, os que negam a teoria da reencarnação jamais a estudaram cuidadosamente. Entretanto, alguns cientistas de renome que a pesquisaram concluíram tratar-se de fato inegável: Thomas Edson, William Crookes, Charles Richet e tantos outros pesquisadores que confirmaram cientificamente os mecanismos da pluralidade das existências, a exemplo de Ian Stevenson, Brian L. Weiss, Erlendur Haraldson, Hellen Wanbach, Edith Fiore, Pierre Marie Félix Janet, Hemendra Nath Banerjee, Milton H. Erickson, Morris Netherton, Amit Goswami, Jünger Keil, Fenwick, Harold G. Koenig, Jim Tucker, Hernani Guimarães Andrade, Hermínio Correa de Miranda, que trouxeram resultados notáveis sobre a tese reencarnacionista.
O pesquisador Trutz Hardo narra em livro de sua autoria, intitulado “Children Who Have Lived Before: Reincarnation Today” a história do menino de 3 anos de idade, da região das Colinas de Golã (fronteira entre a Síria e Israel), que afirmou ter sido assassinado com um machado em sua vida anterior. Surpreendentemente o garoto indicou os lugares onde o seu corpo foi enterrado e o local onde foi oculta a arma do crime. Através de escavações foram encontrados um esqueleto de um homem e um machado. A criança também lembrou o nome completo do seu assassino que diante das excepcionais evidências assumiu o homicídio. [1]

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