6 de dezembro de 2009

O amor entre almas afins não termina com a morte!

Para cada um de nós, existe alguma pessoa especial. Muitas vezes, existem duas, três, ou mesmo quatro. Todas vêm de gerações diferentes. Atravessam oceanos de tempos e profundidades celestiais para estarem conosco novamente. Vêm do outro lado do céu. Podem parecer diferentes, mas nosso coração as reconhece. Nosso coração as abrigou em braços em tempos antigos. Marchamos juntos nos exércitos de generais guerreiros que a História esqueceu, e vivemos com elas nas cavernas cobertas de areia dos Homens Antigos. Há entre eles e nós um laço eterno, que nunca nos deixa só.
A nossa mente pode interferir. “Eu não te conheço”. Mas o coração sabe. Ele toma a nossa mão pela ‘primeira’ vez, e a lembrança daquele toque transcende o tempo e faz disparar uma corrente que percorre todos os átomos do nosso ser. Ela olha em nossos olhos e vemos um espírito que nos vem acompanhando há séculos. Há uma estranha sensação em nosso estômago. Nossa pele se arrepia. Tudo o que existe fora desse momento perde a importância.
Ele pode não nos reconhecer, muito embora tenhamos finalmente nos reencontrado, embora o conheçamos. Sentimos a ligação. Vemos o potencial, o futuro. Mas ele não o vê. Temores, racionalizações, problemas cobrem-lhe os olhos com um véu. Ele não permite que afastemos o véu. Choramos e sofremos, mas ele se vai. A ‘natureza’ tem seus caprichos.
Quando os dois se reconhecem, nenhum vulcão é capaz de explodir com força igual. O reconhecimento do espírito pode ser imediato. Uma súbita sensação de familiaridade, de conhecer aquela pessoa em níveis mais profundos do que a mente consciente poderia alcançar. Em níveis geralmente reservados aos mais íntimos membros da família. Ou ainda mais profundos… Sabemos intuitivamente o que dizer, como ele vai reagir. Um sentimento de segurança e uma confiança muito maior do que se poderia atingir em apenas um dia, uma semana ou um mês.
O reconhecimento da alma pode ser sutil e lento. Um despertar da consciência à medida que o véu vai aos poucos levantando. Nem todos estão prontos para ver imediatamente. Há um ritmo nisto tudo, e a paciência pode ser necessária àquele que percebe primeiro. Um olhar, um sonho, uma lembrança, uma sensação podem fazer com que despertemos para a presença do espírito. O toque de suas mãos ou o beijo de seus lábios pode nos despertar e projetar-nos subitamente de volta à vida. O toque que nos desperta pode ser de um filho, de um pai, de uma mãe, de um irmão ou de um amigo leal. Ou pode ser da pessoa a quem amamos, que atravessa os séculos para nos beijar mais uma vez e lembrar-nos de que estamos juntos sempre, até o fim dos tempos.

By Brien Weiss

2 comentários:

Dalila disse...

Eu acredito muito no que diz o autor dessa postagem. Já tive experiências que me fazem crer em espíritos afins e em seus reencontro

Anônimo disse...

olá, bonito texto, eu também já tive essa experiencia, mas no meu caso a outra pessoa não entendeu da mesma forma e eu hoje duvido até que ela possa ser minha alma afins, ele foi meu pai na reencarnação passada mais recente, eu morri aos cinco ou seis anos de idade, eu era um menino e britanico,agora parece que vivo duas vidas e me sinto privilegiada por saber exatamente quem eu fui no passado, porém nao deu certo, e eu tenho sofrido muito com esta relação, já pedi a deus várias vezes pra deixar de ama-lo pois para mim tem sido um fardo pesado demais, ela nao me reconhce como seu filho e usa milhoes de desculpas para me aceitar como sua mulher, agora eu sinto raiva dele, mas é difícil odiar seu próprio pai, acho que era esse o objetivo de ter encanado como seu filho, para continuar amando-o mesmo sem ter motivos pra isso, é muito difícil ser a parte sábia da historia, muito difícil mesmo, e pra complicar sou índigo e estou na noite negra da alma, ou seja minha vida esta de cabeça pra baixo!